quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O retorno

Depois de cerca de dois anos, sem praticamente nenhuma atividade física, volto aos poucos com o reforço muscular e me arriscando eventualmente nas corridas, ainda sem muito fôlego e com um bocado de ansiedade.

Dia do Trabalhador, um bom dia para voltar correr. Após muitos convites,  finalmente meus amigos André e Adriana aceitaram participar de uma prova, foram 5 km, pra mim 5 longos kilómetros, primeira aventura depois do início de tratamento do joelho. Hidroterapia, medicação e retorno à academia. As dores praticamente desapareceram, mas ainda não tinha autorização do médico para correr longos percursos. Largamos os três, fiz uns dois km correndo com o André e depois fui intercalando corrida e caminhada, quando a Adriana me alcançou estava no km 3 e fomos correndo até o final. Nunca tinha sofrido tanto e descobri que perdi todo o preparo que tinha antes.

Os amigos André e Adriana antes da corrida

Depois da prova isotônico e água vão bem, o ar de dever cumprido, 
a turma ainda chegando e a famosa ponte de Osasco ao fundo

Depois, ainda em maio eu, minha esposa, o André, a Adriana com seus filhos e sobrinho partimos para Piracicaba. Sempre quis participar de provas fora da capital e até esse dia só tinha conseguido ir para Ilha Bela, onde sofri com as ladeiras e acabei de destruir o meu joelho.

Chegando em Piracicaba, por volta das 07h30 da manhã a fome bateu no André e ele foi matar um salgadão, enquanto eu observava o Rio Piracicaba e os arredores.

As barracas da salvação, o Lucas ficou hipnotizado!




Humm, parece bom hein!

Da beira do rio é comum ver gente pescando...





Árvores, pássaros...

e pé de roupa, pé de roupa!??

Então, nos alto-falantes, fomos todos convocados para o aquecimento, alongamento e depois correr. Larguei animado, com o ar fresco da manhã e mais puro do interior, imaginei que desta vez faria todo o percurso sem andar, mais tranquilo, e foi assim até o final da segunda parte de uma subida razoável, então meu corpo fez questão de me lembrar que estava mais pesado e a condição cardiorrespiratória não era a melhor. Parei para fotografar meus amigos e fui intercalando corrida e pausas para fotos, uma boa desculpa pra descansar sem dar muito na cara!

Agora estica os braços lá no alto e seguuuraa... só mais um pouco, vamos lá gente...

No começo é uma beleza, só alegria

Um tempo depois... Beleza aí André?                                                    Be  lee  zzzahh!    (brincadeira o cara estava firme e forte)


Metade da prova e a Adriana continua rindo, mas eu acho que agora era de mim
que estava lá atrás e apareci do nada tirando foto de novo. Juro que não cortei caminho! :)

Valéria, o amor da minha vida chegando inteira!

Cansei!

Enfim, todos cruzaram a linha de chegada, cada um no seu ritmo e minha esposa, que merece um post exclusivo e terá, fez a maior parte do percurso caminhando, chegou inteira e isso já foi uma vitória. 


Olha a gente com a medalha aí  (Engolhe a bãrriga)

Mais medalhas e o Lucas mostrando como é que se corre

Agora a gente vai almoçar, né!?

Ficamos para ver a premiação e alguns sorteios, demorou um bocado e, como já era quase hora do almoço, decidimos enfiar o pé na jaca de vez. Na rua próxima ao rio existem alguns bons restaurantes, escolhemos um e pedimos o prato chamado 7 em 1, que eu indico a todos, no qual são  servidos, se não me engano, quatro tipos de peixe, camarão, bolinhas de queijo e mandioca frita, além do arroz e uma bela salada que pedimos pra aliviar o peso na consciência. Resultado, você já tentou correr, depois encher bem a barriga e em seguida pegar uma estrada? Pois é, é sono na certa, mas paramos em outro restaurante na estrada colocamos palitinhos nos olhos e voltamos pra casa, sãos e salvos.

De maio pra cá passei por outras aventuras e atualizarei aqui em breve, mesmo porque não quero apanhar dos  meus amigos e, dos agora 7, assíduos leitores do blog!

Abraços a todos e comentem.