Depois de cerca de dois anos, sem praticamente nenhuma atividade física, volto aos poucos com o reforço muscular e me arriscando eventualmente nas corridas, ainda sem muito fôlego
e com um bocado de ansiedade.
Dia do Trabalhador, um bom dia para voltar correr. Após muitos convites,
finalmente meus amigos André e Adriana aceitaram participar de uma prova,
foram 5 km, pra mim 5 longos kilómetros, primeira aventura depois do início de
tratamento do joelho. Hidroterapia, medicação e retorno à academia. As dores
praticamente desapareceram, mas ainda não tinha autorização do médico para
correr longos percursos. Largamos os três, fiz uns dois km correndo com o André
e depois fui intercalando corrida e caminhada, quando a Adriana me alcançou
estava no km 3 e fomos correndo até o final. Nunca tinha sofrido tanto e
descobri que perdi todo o preparo que tinha antes.
|
Os amigos André e Adriana antes da corrida
|
|
Depois da prova isotônico e água vão bem, o ar de dever
cumprido,
a turma ainda chegando e a famosa ponte de Osasco ao fundo
|
Depois,
ainda em maio eu, minha esposa, o André, a Adriana com seus filhos e sobrinho partimos para Piracicaba. Sempre quis participar de provas fora da capital e
até esse dia só tinha conseguido ir para Ilha Bela, onde sofri com as ladeiras e acabei de destruir o meu joelho.
Chegando
em Piracicaba, por volta das 07h30 da manhã a fome bateu no André e ele foi
matar um salgadão, enquanto eu observava o Rio Piracicaba e os arredores.
|
As barracas da salvação, o Lucas ficou hipnotizado!
|
|
Humm, parece bom hein!
|
|
Da beira do rio é comum ver gente pescando...
|
|
Árvores, pássaros...
|
|
e pé de roupa, pé de roupa!??
|
Então, nos
alto-falantes, fomos todos convocados para o aquecimento, alongamento e depois
correr. Larguei animado, com o ar fresco da manhã e mais puro do interior,
imaginei que desta vez faria todo o percurso sem andar, mais tranquilo, e foi
assim até o final da segunda parte de uma subida razoável, então meu corpo fez questão de me
lembrar que estava mais pesado e a condição cardiorrespiratória não era a
melhor. Parei para fotografar meus amigos e fui intercalando corrida e pausas
para fotos, uma boa desculpa pra descansar sem dar muito na cara!
|
Agora estica os braços lá no alto e seguuuraa... só mais um pouco, vamos lá gente...
|
|
No começo é uma beleza, só alegria
|
|
Um tempo depois... Beleza aí André? Be lee zzzahh! (brincadeira o cara estava firme e forte)
|
|
Metade da prova e a Adriana continua rindo, mas eu acho que agora era de mim que estava lá atrás e apareci do nada tirando foto de novo. Juro que não cortei caminho! :)
|
|
Valéria, o amor da minha vida chegando inteira!
|
|
Cansei!
|
Enfim, todos cruzaram a linha de chegada, cada um no seu ritmo e minha esposa,
que merece um post exclusivo e terá, fez a maior parte do percurso caminhando,
chegou inteira e isso já foi uma vitória.
|
Olha a gente com a medalha aí (Engolhe a bãrriga)
|
|
Mais medalhas e o Lucas mostrando como é que se corre
|
|
Agora a gente vai almoçar, né!?
|
Ficamos para ver a premiação e alguns
sorteios, demorou um bocado e, como já era quase hora do almoço, decidimos
enfiar o pé na jaca de vez. Na rua próxima ao rio existem alguns bons restaurantes,
escolhemos um e pedimos o prato chamado 7 em 1, que eu indico a todos, no qual são servidos, se não me engano, quatro tipos de
peixe, camarão, bolinhas de queijo e mandioca frita, além do arroz e uma bela salada que
pedimos pra aliviar o peso na consciência. Resultado, você já tentou correr,
depois encher bem a barriga e em seguida pegar uma estrada? Pois é, é sono na
certa, mas paramos em outro restaurante na estrada colocamos palitinhos nos
olhos e voltamos pra casa, sãos e salvos.
De maio pra cá passei por outras aventuras e atualizarei aqui em breve, mesmo porque não quero apanhar dos meus amigos e, dos agora 7, assíduos leitores do blog!
Abraços a todos e comentem.